terça-feira, 30 de novembro de 2010

Me sinto só.

As vezes a solidão toma conta de mim, e me sinto triste, parece que me falta algo.

As vezes acho que não sou capaz de fazer as pessoas gostarem de mim, do jeito que eu sou, parece que tenho que agir do jeito que não quero para que elas gostem de mim. Sinto como se eu não fosse realmente eu.
Que as pessoas não gostam de mim do jeito que eu sou.

Eu pareço ter temperamento forte, mas nem sempre sou forte, pareço teimosa, e as vezes pareço nem ter sentimentos. Mas no fundo sou uma pessoa frágil que só precisa de atenção e carinho, e de um colo as vezes, de um ombro amigo, de um amor.
Eu sou mais amor e coração do que se pensa, tudo gira em torno desse sentimento na minha vida. E isso é ruim, é péssimo na verdade, porque nem todos são capazes de me entender e de gostar de mim, como eu sou.

Eu falo demais, mas não prestam atenção no que eu não falo, essas coisas que eu não falo que são importantes, são as que eu demonstro com um olhar, com um sorriso, com algum gesto, essas coisas poucas pessoas notam, poucas pessoas me conhecem de verdade. Poucas pessoas sabem me amar do jeito que eu sou.

Eu só quero me sentir amada as vezes, eu to cansada de amar demais, e ser amada de menos. Dói isso, machuca demais. E se algum dia alguém for me amar de verdade, que me ame sem razões, porque razões mudam e acabam, eu quero algo que não faça sentido algum, apenas exista. 

''Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja meu pior defeito.'' (Cazuza)



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