quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Amar

Se amar não doesse tanto, até diria que vale a pena, mas é sempre do mesmo jeito, acaba do nada, sem porques, e sem respostas diretas, acaba covardemente, e do nada, estou sem ele.

Mudo meus dias, minha vida, para poder estar ao lado dele, e quando nem sinto falta das coisas que tinha, da minha antiga rotina, tudo acaba, e volta a antiga rotina, mas ela já não me preenche mais, falta algo, falta alguém. Falta ele.

E nessa falta, nesses dias, eu vou seguindo, não da melhor maneira, mas do jeito que é possivel.
Choro, sofro, chingo esse destino que me pôs nisso tudo. Como se adiantasse mesmo, nada muda, só eu que continuo sofrendo.

Mas quem sabe isso passe, essa dor acabe, e tudo volte a antiga rotina sem que eu sinta tanta falta, mas talvez não. Talvez essa dor não passe, e talvez esse amor não acabe, e como eu fico dai?

Eis a dor de amar. Eis a minha dor.

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